Assassino de John Lennon lamenta ter matado o músico

 Por: Ketlen Lomazzi, publicado às 07h35

Em um dos trechos da audiência, Chapman afirma que deveria ter sido sentenciado a pena de morte, tipo de condenação extinta em Nova York em 2007 


Uma das maiores lendas do rock, John Lennon, foi assassinado em 8 de dezembro de 1980 por Mark Chapman. Em recente audiência, o assassino do músico, de 65 anos, lamenta em ter matado o astro: “Foi um ato egoísta. Lamento muito por todo o sofrimento que lhe causei. Penso nisso a todo o momento”.

“Só quero reiterar que sinto muito pelo meu crime. Não tenho desculpa para isso. Era pela minha própria glória. Acho que foi o pior crime que poderia ser cometido contra alguém que é inocente”, disse Mark.

Em um outro trecho da audiência, Chapman afirma que deveria ter sido sentenciado a pena de morte, tipo de condenação extinta em Nova York desde 2007.

“Quando você intencionalmente trama o assassinato de alguém, sabendo que é errado, e faz isso por si, deveria render pena de morte em minha opinião. Alguns discordam de mim, mas todos recebem uma segunda chance agora. Eu não mereço. Se a lei e você decidirem me deixar aqui pelo resto da vida, não vou reclamar”, pontuou.

Mark se descreve agora como um cristão fervoroso. Sua rotina consiste em acordar cedo, às 06h30 da manhã, trabalhar como porteiro e escrivão no bloco do presídio onde cumpra pena.


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