Resenha Musical: Rubah (MG)
O artista possui um canal no Youtube, disponibilizando muito conteúdo
sobre rock, para além de suas músicas
Rubah...um
nome sublime para todo mundo, não é mesmo? E a nossa resenha musical de hoje
vai falar um pouco disso. Rubah é um exímio cantor e compõe belas canções desde
o ano passado. Sim! Ele começou a trilhar o caminho musical recentemente e
deste pouco tempo de estrada, os seus materiais têm sido bem aceitos pelo
público e o seu perfil em uma rede social vem crescendo a cada dia.
O
artista possui um canal no Youtube, disponibilizando muito conteúdo sobre rock,
para além de suas músicas. Na série ‘Antiquário do Rubah’, por exemplo, ele
apresenta todo o seu acervo pessoal de materiais sobre este estilo musical tão
amado por todos nós. Confira: https://www.youtube.com/playlist?list=PL48RJHg5Kqj-9Z6UTLxDd16oMCGu8Rj4z .
Simbolismo Renascentista para uma Nova Música:
Pelas
falas dos amantes do Blues, um tal de Robert Johnson, Bluesman americano da
América pós-1929, fez um pacto com o “Senhor Vermelho” que o levou ao auge e à
morte. Lenda ou não, a história impactante fomentou o mistério sobre as
encruzilhadas, envolvidas de misticismo em função, por exemplo, da
significância que carrega as religiões de matriz africana. E é por essa
simbologia, que renasce a nova música de Rubah, não à toa, chamada
Encruzilhada.
Na foto, o Bluesman Robert Johnson |
O
videoclipe foi gravado em Macacos, distrito da cidade Mineira de Nova Lima. O
local, que é turístico, vem passando por uma forte crise após o rompimento da
barragem Córrego do Feijão na vizinha Brumadinho, o que acarretou na queda do
número de turistas.
Considerações Finais sobre Rubah:
No ano
passado, Rubah lançou seus primeiros singles solo após uma carreira importante
em bandas da cena punk mineira. Todas essas canções são de autoria própria e
foram gravadas no estúdio Delírio Graba em Buenos Aires.
A
canção “Refúgio”, foi a primeira a ser lançada no mês de julho, seguida por
“Chumbo” no mês seguinte. Qual contexto gira em torno de cada uma?
Primeiramente, “Refúgio”, trata de uma questão importante e várias vezes
negligenciada aqui no Brasil: o
drama dos refugiados, especialmente das mulheres negras latino-americanas e
caribenhas que migram pelo nosso continente. E por fim, “Chumbo”, em
contrapartida, traz certa inspiração para que possamos ser mais resilientes e
fortes o suficiente perante as tantas diversidades que o mundo moderno nos
oferece.
Se juntar, “Refúgio”, “Chumbo” e “Encruzilhada”
todas passam uma mensagem brilhante: O Rock ainda está mais vivo do que nunca e
jamais o seu brilho será apagado do mundo.
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Rubah pelas Redes Sociais:
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